terça-feira, julho 27, 2004

quebrei as sombras do tempo com palavras



construí meu rosto
de uma caverrna

rasguei a noite
com o luar

com madrugadas
cantei ventos

sonhei na inversão do tempo,
fiz da loucura a realidade

destruí a cidade
com vícios nocturnos

desenhei a solidão,
dei-lhe a lógica

ao dia várias cores
para se tornar evidente

chamei vida
à morte!

abri a porta à realidade
eram tantas que me confundiram

ali deixei o meu olhar tornar-se liso
quebrei os vidros do tempo

onda

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rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...