construí meu rosto
de uma caverrna
rasguei a noite
com o luar
com madrugadas
cantei ventos
sonhei na inversão do tempo,
fiz da loucura a realidade
destruí a cidade
com vícios nocturnos
desenhei a solidão,
dei-lhe a lógica
ao dia várias cores
para se tornar evidente
chamei vida
à morte!
abri a porta à realidade
eram tantas que me confundiram
ali deixei o meu olhar tornar-se liso
quebrei os vidros do tempo
onda
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